Uruçu Amarela (ruf)

 (Melipona rufiventris)

TÓPICO 1

FONTE: Câmara setorial de Apicultura

A Melipona rufiventris é uma abelha social brasileira, da tribo dos meliponíneos. É conhecida popularmente como Uruçu-Amarela, Tujuba, Tujuva, Tiúba, Tiúva e Teúba, nomes populares que também podem ser utilizados para outras espécies do mesmo gênero, como é o caso da Melipona fasciculata, também chamada de Tiúba no Estado do Maranhão. Vive em colônias grandes, sendo pouco agressiva, cujo comportamento defensivo é beliscar a pele. A sua raridade, tanto na natureza quanto na meliponicultura racional, tem elevado os custos de aquisição de novas matrizes, mas, mesmo assim, é uma das espécies viáveis com grandes possibilidades, principalmente para divulgação da atividade, pois sua beleza chama muito atenção.

 

Ocorrência: A abelha Uruçu é uma abelha sem ferrão, nativa do Brasil, encontrada na zona da mata do litoral baiano e nordestino. Esta espécie prefere habitar locais úmidos, nidificando em árvores de grande porte.

 

Morfologia: A Uruçu possui corpo robusto (marrom e preto), vértice marrom-amarelado, com pelos abundantes amarelo-ruivos, frequentemente com alguns mais claros, cor de ouro. O clípeo, estrutura da cabeça que liga as peças bucais, é levemente convexo, e a face, relativamente estreita. Seu tórax é preto no dorso, com pelos densos e amarelo-dourados, e face ventral, com fina penugem acinzentada. O comprimento das operárias é de 10 a 12 mm. A Uruçu possui abdômen escuro, com cinco listras claras.

 

Ninho: Os ninhos da Uruçu têm entrada típica, sempre com abertura no centro de raias de barro convergentes. Da mesma forma, podemos encontrar ninhos, cujas raias de barro são elevadas e formam uma coroa, frequentemente voltada para baixo. Essa entrada, que dá passagem para as abelhas, é guardada por uma única operária. No interior da colmeia, encontramos várias camadas (lamelas) de cerume, que formam o invólucro, material maleável resultante da mistura de cera produzida pelas abelhas misturadas com a resina que coletam nas plantas. O cerume é o material básico utilizado em todas as estruturas que existem dentro do ninho. As abelhas sem ferrão mantêm a cria e o alimento em estruturas diferentes. Os ovos são colocados em células de cria, que contêm todo o alimento larval necessário para o desenvolvimento da larva. Várias células de cria justapostas formam o favo, que pode ser horizontal ou mais raramente, helicoidal. Quando a abelha nasce, a célula de cria é desmanchada e o cerume reaproveitado em outras construções no ninho.

 

Mel: O mel dessas abelhas, além de muito saboroso, pode ser produzido até 10 litros/ano/colônia, em épocas favoráveis, embora a média seja de 2,5 a 4 litros/ano/colônia. É considerado medicinal principalmente pelas populações regionais. Devido ao alto teor de água, eles devem ser armazenados em geladeira quando não forem consumidos imediatamente.

Benefícios da espécie

       –Polinização dos vegetais aumentando a produtividade das plantas cultivadas e a fertilidade das espécies que dependem da polinização cruzada;

       -Produção de delicioso mel, com alta qualidade medicinal, rico em propriedades bactericidas, energéticas e antioxidantes;

       -Baixo custo de implantação de meliponário e fácil manejo.

 

 

       Fonte: Câmara setorial de Apicultura

TÓPICO 2

FONTE – Dissertação para mestrado (Univesidade Federal de Campina Grande BA)

Melipona rufiventris (Lepeletier, 1836)
Uruçu amarela
Nome popular: Uruçu Amarela (Tujuba, Tujuva, Tiúba, Tiúva e Teúba)
Distribuição geográfica
Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo.
Descrição
Vive em colônias grandes, sendo pouco agressiva. Em relação aos humanos, seu comportamento defensivo é beliscar a pele. Seus ninhos podem chegar a uma população de 5 mil abelhas. Esta espécie nidifica preferencialmente em ocos de árvores. A entrada do ninho é localizada no centro de raias convergentes de barro e permite que apenas uma abelha entre ou saia de cada vez. Apresenta o tegumento com a coloração variando do negro ao ferrugíneo, com o corpo coberto de pelos ferrugíneos/amarelados. As células de cria são horizontais ou helicoidais, não ocorrendo células reais. O invólucro está presente e é constituído de várias membranas de cerume. Os potes de alimento possuem cerca de 4 cm de altura. Em áreas de boa florada, há grande capacidade produtiva da Uruçu-Amarela, chegando aproximadamente a 10 kg de mel/ano. Por ser muito saboroso, seu meu é bastante procurado.
Referências
Nogueira Neto (1997); Silveira; Melo e Almeida (2002); Fonseca et al., (2011)

Dissertação de Rosélia Maria de Souza Santos

TÓPICO 3

FONTE – Cursos CPT

A Melipona rufiventris é uma abelha social brasileira, da tribo dos meliponíneos. É conhecida popularmente como Uruçu-Amarela, Tujuba, Tujuva, Tiúba, Tiúva e Teúba, nomes populares que também podem ser utilizados para outras espécies do mesmo gênero, como é o caso da Melipona fasciculata, também chamada de Tiúba no Estado do Maranhão. Vive em colônias grandes, sendo pouco agressiva, cujo comportamento defensivo é beliscar a pele. A sua raridade, tanto na natureza quanto na meliponicultura racional, tem elevado os custos de aquisição de novas matrizes, mas, mesmo assim, é uma das espécies viáveis com grandes possibilidades, principalmente para divulgação da atividade, pois sua beleza chama muito atenção.

Ocorrência: A Uruçu-Amarela é encontrada na Bahia, no Espírito Santo, em Goiás, em Minas Gerais, no Paraná, no Rio de Janeiro, em Santa Catarina e em São Paulo.

Morfologia: Essa espécie apresenta o tegumento com a coloração variando do negro ao ferrugíneo, com o corpo coberto de pelos ferrugíneos/amarelados.

Ninho: As colônias da Uruçu-Amarela podem chegar a uma população de 5 mil abelhas. Esta espécie nidifica preferencialmente em ocos de árvores. A entrada do ninho é localizada no centro de raias convergentes de barro e permite que apenas uma abelha entre ou saia de cada vez. As células de cria são horizontais ou helicoidais, não ocorrendo células reais. O invólucro está presente e é constituído de várias membranas de cerume. Os potes de alimento possuem cerca de 4 cm de altura.

Mel: Em áreas de boa florada, há grande capacidade produtiva da Uruçu-Amarela, chegando facilmente na casa dos 10kg de mel/ano. Além de ser um mel bastante procurado, pois é muito saboroso.

Por Andréa Oliveira.

Fontes: Embrapa, USP, WebBee e Wikipédia

TÓPICO 4

FONTE – WebBee


Melipona rufiventris Lepeletier, 1836 – tujuba

São abelhas sociais, que vivem em colônias grandes. São pouco agressivas, cujo comportamento defensivo é beliscar a pele. Os ninhos são encontrados em ocos de árvores. (Nogueira-Neto, 1970).

Distribuição geográfica: Bahia, Espírito Santo, Goiás, Minas Gerais, Paraná, Rio de Janeiro, Santa Catarina e São Paulo (Silveira et al., 2002)

A entrada do ninho é localizada no centro de raias convergentes de barro e permite que apenas uma abelha entre ou saia de cada vez. (Nogueira-Neto, 1970)

Os favos de cria são horizontais ou helicoidais e não ocorrem células reais. O invólucro está presente e é constituído de várias membranas de cerume. Os potes de alimento possuem cerca de 4 cm de altura (Nogueira-Neto, 1970).
Fonte: Webbee