Arapuá

 (Trigona spinipes)

Arapuá (Trigona spinipes)

TÓPICO 1

FONTE: Horto Botânico do Rio de Janeiro

Trigona spinipes

Nome científico: Trigona spinipes (Fabricius, 1793)

Família: Apidae

Distribuição: América do Sul. No Brasil

Nomes Populares: Abelha cachorro, abelha irapuá, abelha irapuã, arapica, arapu, arapuá, arapuã, aripuá, axupé, caapuã, enrola cabelo, guaxupé, mel de cachorro, torce cabelo, cupira.

Características: É uma abelha de pequeno porte, sem ferrão, mas que apresenta palpos mandibulares com os quais conseguem cortar tecidos vegetais, como pétalas e estames, e beliscar outros animais como outras abelhas, borboletas e até beija-flores quando estes estão visitando as flores onde elas também estão. Podem ser agressivas também com outras abelhas da mesma espécie quando são provenientes de ninhos diferentes. Seus ninhos são aéreos, de formato oval, apoiados em forquilhas de árvores. Para fazer seu ninho, esta utiliza as fibras de vegetais, perfurando flores, folhas novas e até o tronco para retirar resina. Em flores de Clusia coletam a resina, que é oferecida como recurso floral, e fazem a polinização. Podem perfurar a corola de flores tubulares apenas para retirar néctar sem realizar a polinização muitas vezes prejudicando a visita de outros visitantes florais que poderiam polinizar tais flores.

No Horto: Foram observadas visitando flores de: Cordyline fruticosa, Nymphaea lotus, Dombeia walichii, Arthocarpus heterophillus, Couroupita guianensis, Adonidia merrillii, Bactris setosa, Ardisia solanacea, Psychotria carthagenensis, Clusia fluminensis, Clusia lanceolata, Jatropha multifida, Jatropha curcas, Aechme bromeliifolia, Aechmea pineliana, Brownea grandiceps, Tabebuia rose-alba e Musa paradisiaca.

TÓPICO 2

FONTE – Dissertação para mestrado (Univesidade Federal de Campina Grande BA)

Trigona spinipes (Fabricius, 1793) – Irapuá
Nome popular: Irapuá. É também conhecida pelos nomes de abelha-cachorro, abelha de cachorro, abelha irapuá, abelha irapuã, arapica, arapu, arapuá, arapuã, aripuá, axupé, caapuã, cabapuã, enrola cabelo, guaxupé, mel de cachorro, torce-cabelo, cupira, e urapuca.

Distribuição geográfica: São Paulo, Paraná, Minas Gerais, Acre, Amazonas, Ceará, Pará, Rio de Janeiro e Rio Grande do Sul.

Descrição : É uma abelha social brasileira, de coloração negra reluzente e extremamente agressiva. Não possui ferrão, nem dá picadas, mas se enrosca agressivamente nos pelos e nos cabelos das pessoas e isso acontece pois seu corpo está normalmente coberto por resinas de árvores como do pinus ou eucalipto. Quando se sentem ameaçadas essas abelhas procuram penetrar orifícios de percebidos inimigos, como nas orelhas e nas narinas de animais mamíferos, inclusive de serem humanos. Mede de 6,5 mm a 7 mm de comprimento, com pernas ocreadas e asas quase negras na metade basal e mais claras na metade apical. O ninho globoso, com meio metro de diâmetro e coloração marrom, é construído entre os galhos das árvores. Esta abelha é um inseto que vive em colônias, compostas por operárias, zangões e diversas rainhas, embora apenas uma seja responsável pelas posturas. É uma espécie agressiva podendo atacar outras abelhas sem ferrão. Ela tenta invadir a colmeia, em busca de alimento, e acaba brigando com as defensoras, o que ocasiona muitas mortes, inclusive a da própria colônia invadida, se essa for muito nova ou fraca. Além dos ataques a outras abelhas, a Irapuã destrói os botões florais de algumas plantas. Para fazer seu ninho, esta utiliza as fibras de vegetais, atacando as flores e as folhas novas, até a casca do tronco da planta, para retirar resina. Quando as plantas estão em flor, o prejuízo é ainda maior, pois a Irapuá faz um orifício nos botões florais, prejudicando a frutificação. O crescimento das plantas também é retardado devido ao ataque destas abelhas. Além dos citros a Irapuã ataca bananeiras, jabuticabeiras, jaqueiras, mangueiras, pinheiro do paraná, entre outros. O ninho da Irapuã é globoso, com meio metro de diâmetro e coloração marrom, construído entre os galhos das árvores. A entrada é ampla e oval com lamelas internas de cerume. Em seu interior destaca-se a presença de uma consistente massa composta de materiais diversos, como restos de casulos, madeira apodrecida, excrementos e resinas. Para obter as resinas, a Irapuá corta os tecidos vegetais com suas mandíbulas, que são bem desenvolvidas, e recolhe as substâncias que extravasam das plantas. O mel produzido pela Irapuã é armazenado na colmeia, em alvéolos grandes, conhecidos como potes de cera.

Referências: Nogueira Neto (1997); Silveira; Melo e Almeida (2002); Fonseca et al. (2011); Silva et al. (2014); Boiça Júnior, Santos, Passilongo (2004).

ROSÉLIA MARIA DE SOUSA SANTOS

TÓPICO 3

FONTE – Cursos CPT

Irapuã (Trigona spinipes)

A Trigona spinipes é uma abelha social brasileira, da subfamília dos meliponíneos. Também é conhecida pelos nomes de Abelha-Cachorro, Abelha-Irapuá, Abelha-Irapuã, Arapica, Arapu, Arapuá, Arapuã, Aripuá, Axupé, Caapuã, Cabapuã, Enrola-Cabelo, Guaxupé, Irapuá, Mel-de-Cachorro, Torce-Cabelo, Cupira, e Urapuca. Esta abelha é um inseto que vive em colônias, compostas por operárias, zangões e diversas rainhas, embora apenas uma seja responsável pelas posturas. É uma espécie agressiva podendo atacar outras abelhas sem ferrão. Ela tenta invadir a colmeia, em busca de alimento, e acaba brigando com as defensoras, o que ocasiona muitas mortes, inclusive a da própria colônia invadida, se essa for muito nova ou fraca.

Além dos ataques a outras abelhas, a Irapuã destrói os botões florais de algumas plantas. Para fazer seu ninho, esta utiliza as fibras de vegetais, atacando as flores e as folhas novas, até a casca do tronco da planta, para retirar resina. Quando as plantas estão em flor, o prejuízo é ainda maior, pois a Irapuá faz um orifício nos botões florais, prejudicando a frutificação. O crescimento das plantas também é retardado devido ao ataque destas abelhas. Além dos citros a Irapuã ataca bananeiras, jabuticabeiras, jaqueiras, mangueiras, pinheiro-do-paraná, entre outros.

Ocorrência: A Irapuã é encontrada no Acre, no Amapá, no Amazonas, no Ceará, em Minas Gerais, no Mato Grosso, no Pará, no Paraná, em São Paulo, no Rio de Janeiro e no Rio Grande do Sul.

Morfologia: A abelha Irapuã possui coloração negra reluzente. Mede de 6,5 mm a 7 mm de comprimento, com pernas ocreadas e asas quase negras, na metade basal, e mais claras, na metade apical. Não possui ferrão, mas se enrosca agressivamente nos pelos e nos cabelos das vítimas. Isso acontece, pois seu corpo está normalmente coberto por resinas de árvores, como o pinus ou o eucalipto. Quando se sente ameaçada, penetra orifícios das vítimas, como as orelhas e as narinas.

Ninho: O ninho da Irapuã é globoso, com meio metro de diâmetro e coloração marrom, construído entre os galhos das árvores. A entrada é ampla e oval com lamelas internas de cerume. Em seu interior destaca-se a presença de uma consistente massa composta de materiais diversos, como restos de casulos, madeira apodrecida, excrementos e resinas. Para obter as resinas, a Irapuá corta os tecidos vegetais com suas mandíbulas, que são bem desenvolvidas, e recolhe as substâncias que extravasam das plantas.

Mel: O mel produzido pela Irapuã é armazenado na colmeia, em alvéolos grandes, conhecidos como potes de cera. Este mel é muito procurado, pois lhe são atribuídas propriedades medicinais. Vale lembrar, que por mais saboroso que seja este mel, o mesmo precisa ser tratado com pasteurização ou outros métodos, pois como ela costuma coletar fezes de animais, seu mel pode conter coliformes fecais, tornando-se perigoso para a saúde.

Por Andréa Oliveira.

Fontes: Embrapa, USP, WebBee e Wikipédia

TÓPICO 4

FONTE – WebBee

Trigona spinipes (Fabricius, 1793) – irapua

Os ninhos são aéreos, de formato oval, apoiados em forquilhas de árvores. É espécie agressiva podendo atacar outras abelhas sem ferrão principalmente nas flores. Destrói botões florais de algumas plantas. Coleta óleos florais. O uso de excrementos é freqüente, portanto, o mel produzido por essa espécie é contra-indicado.

A entrada é ampla e oval com lamelas internas de cerume.

No ninho destaca-se a presença de uma consistente massa composta de materiais diversos, tais como: restos de casulos, abelhas mortas, excrementos e resinas. Pode conter até três agrupamentos de células de cria grandes no mesmo ninho.

Fonte Webbee