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TÓPICO 1
FONTE:Guia Ilustrado das Abelhas Sem-Ferrão das Reservas Amanã e Mamirauá
Sanharão (Trigona truculenta)
Nomes populares:sanharó (Monteiro, 1997); sanharó (Camargo & Pedro, 2012).
Distribuição geográfica:
Região Neotropical: Bolívia (Cochabamba, El Beni, Potosí,Santa Cruz); Brasil (Acre, Amapá,Amazonas, Bahia, Goiás, Maranhão,Mato Grosso, Mato Grosso do Sul,Minas Gerais, Pará, Rondônia, São Paulo, Tocantins); Colômbia (Meta);Peru (Loreto).
Caracterização taxonômica:
Abelhas grandes e robustas, com comprimento total aproximado em torno de 10,10 mm ; comprimento da asa anterior 11 mm; largura da cabeça 4,2 mm. Tegumento predominantemente enegrecido, exceto pela face ventral do flagelo um pouco mais amarelada, as pernas castanho avermelhadas, as tíbias posteriores castanho-claras.Membrana alar castanho-amarelada-escura, um pouco mais escurecida nas células radial e cubital,as nervuras castanhas, um pouco mais escurecidas nas veias costa e subcosta, as microtríquias castanhas. Pilosidade plumosa pálido-acastanhada, mais esbranquiçada na face, as cerdas negras; cerdas do escapo relativamente curtas e densas,porém espessas e enegrecidas, mais curtas que a metade do diâmetro do escapo; cerdas eretas do clípeo relativamente curtas e esparsas, em torno da metade do diâmetro do escapo, as das paroculares inferiores ainda mais curtas e esparsas; as cerdas eretas da fronte e vértice mais longas e espessas, as de trás dos ocelos ainda mais espessas e longas, em torno de duas vezes o diâmetro do escapo, algumas com ramificações curtas e compactas na metade apical; pilosidade plumosa da face relativamente curta e fina, plumosa desde a base e decumbente, um pouco mais densa nas paroculares e vértice,conferindo aspecto aveludado, contrastando com a do clípeo, ainda mais curta e bem mais esparsa, na fronte onde os pelos são semi-eretos; pilosidade plumosa da gena bastante curta, fina, densa e decumbente, conferindo aspecto aveludado mais intenso que na face; pilosidade plumosa do disco do mesoscuto ereta bastante curta e fi na, esparsa,
deixando boa parte do tegumento à mostra,intercalada por cerdas mais longas e espessas,variando entre meia e duas vezes o diâmetro do escapo; cerdas eretas intercalando os pelos plumosos do escutelo, mais longas e espessas, ultrapassando três vezes o diâmetro do escapo, nos mesepisternos ainda mais longas;bordo posterior das tíbias posteriores com pelos plumosos relativamente densos, intercalados por cerdas mais longas e espessas (Figura 376);primeiro tergo praticamente glabro, a partir dosegundo, com faixa subapical de cerdas; cerdas decumbentes bastante curtas formando uma faixa estreita subapical ao bordo posterior do tergo II, as cerdas gradativamente mais longas e espessas, e a faixa mais larga em direção ao ápice do abdome; no tergo III, a faixa alargada medianamente ao tergo, com cerdas mais longas e espessas, em torno de uma vez o diâmetro do escapo; no tergo IV e V, cerdas bastante longas, espessas e relativamente densas no disco; no tergo VI, cerdas mais longas e esparsas que nos tergos anteriores, intercalando os pelos plumosos curtos, eretos, fi nos e pálido-acastanhados. Abdome subtriangular; esporão mesotibial presente; tíbiasposteriores subraquetiformes, relativamente largas e deprimidas; área sedosa presente na face interna dos basitarsos posteriores, não ultrapassando a metade do comprimento dos basitarsos; mandíbulas com cinco dentes; vértice elevado atrás dos ocelos.
Nidificação: Nidifica em troncos ocos (Monteiro,1998).
Entrada do ninho:
Segundo Roubik (2006), conforme ninho examinado na Amazônia Peruana, esta espécie apresenta uma das maiores entradas de ninho dentre os meliponíneos. Entretanto, sua vulnerabilidade pelo grande tamanho da entrada seria compensada por sua grande defensividade.
Informações para manejo:
É abelha notoriamente defensiva, apresentando mandíbulas muito fortes, capazes, inclusive, de cortar telas plásticas (Aidar & Rossini, 2002). São demasiado defensivas para serem criadas em meliponários urbanos, o que não daria sossego ao meliponicultor, às suas abelhas e aos vizinhos (Nogueira-Neto, 1997). O mel não é aproveitável porque tem hábitos sujos, usando fezes de mamíferos para a construção do ninho e frequentando matéria orgânica em decomposição (Monteiro, 1998). Como mencionado anteriormente, esse hábito tem sido reportado por diferentes autores que têm observado a necrofagia facultativa para diferentes espécies de Meliponini, a exemplos dos gêneros Trigona e Cephalotrigona. Em caso de criação, observaram a existência de muitas células reais nos ninhos de T.truculenta estudados por eles, o que deve ser levando em contana hora da transferência dos ninhos dos troncos para a caixa e nas divisões, de forma que todos os ninhos resultantes possuam células reais.
Construção de caixa para a espécie: Caso se tenha interesse em criá-la para fins de polinização de cultivos de interesse, sugerimos utilizar os mesmo modelos indicados para as outras espécies do gênero Trigona de tamanho grande.
Defesa contra ataque de pragas: Como mencionado anteriormente, essa espécie é muito defensiva.
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