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TÓPICO 1
FONTE: Mensagem Doce n° 125 / Março de 2014
A abelha Plebéia remota, conhecida popularmente como mirim guaçu, pertence à grande tribo das trigonines. São pequenas, tímidas e não agressivas quando manipuladas. Evolutivamente localizam- se em um ramo filogeneticamente mais primitivo em relação às outras abelhas sociais e por isso mesmo têm algumas características muito peculiares que as observações do dia a dia nos mostram.
Ao abrir uma caixa ou um tronco, já a primeira vista ressalta a peculiaridade de sua organização. O que vemos quase sempre é o ninho sem revestimento firmado às paredes por numerosas e intrincadas ligações; as travéculas tridimensionais que caracterizam o conjunto dando um aspecto peculiar e até mesmo surrealista que poderia servir de cenário hollywoodiano para filmes de uma cidade alienígena.
Por todos os lados observamos montículos de lixo. É uma sociedade como a nossa, que não sabe o que fazer com o seu lixo. À medida que a sociedade envelhece o acúmulo de lixo, diminui progressivamente o seu espaço vital até o ponto que a sobrevivência se torna inviável. Sem espaço para o ninho e as reservas de inverno, o aterro se torna sufocante e mortal.
A população dessas abelhas é formada pelas tradicionais operárias, zangões, rainha fisiogástrica com seu descomunal abdômen, mas nem sempre… muitas vezes em lugar desta encontramos uma quantidade de rainhas pequenas…as rainhas anãs… que põem ovos capazes de gerar zangões, operárias e até mesmo a nova rainha “normal”. A colméia algumas vezes se torna o reino das agitadas rainhas anãs.
Organiza os seus armazéns em conjuntos de potes, um que contém mel e outro portador de pólen, muito bem separados. O mel muito ácido nem por isso deixa de ser saboroso e peculiar. A análise microscópica do pólen dos potes fechados nos revela uma infinidade de tipos de pólen, atestando com isso, sua capacidade enorme de polinização das plantas silvestres, o que torna essas nossas abelhas fortes candidatas a receber o tão badalado crédito de carbono, pelo mérito de permitir a perpetuação das nossas matas nativas.
Resolvem o problema de sobrevivência ao rigoroso inverno sulino paralisando as suas atividades; a rainha ou rainhas cessam a postura, as operárias deixam de coletar pólen e néctar e os zangões são expulsos ou mortos. O que resta da população chega a ficar imobilizada durante dias é a diapausa a maneira adaptativa encontrada por esta espécie na luta pela sobrevivência.
São boas coletoras de secreção das plantas que utilizam na elaboração de quatro tipos de própolis com finalidades diferentes; vedação, sustentação, assepsia e defesa.
– Vedação – fecham as frestas e diminuem a porta de entrada da colméia;
– Sustentação – formam as travéculas que ligam o ninho às paredes deste, sustentando o conjunto. Essas travéculas são formadas por uma mistura de cera e própolis;
– Assepsia – os potes que contêm o mel são formados também por mistura de cera e própolis que irradiam suas propriedades farmacológicas ao mel armazenado, garantindo sua sanidade.
– Defesa – própolis de consistência muito “gosmenta”, acumulada em montículos e usada emergencialmente em caso de invasão. Manejado sob forma de pequenas gotículas para imobilizar e empastelar os invasores. A idéia do papel pega mosca deve ser creditada a essas abelhas.
APROVEITAMENTO DA PLÉBEIA REMOTA NAS PEQUENAS PROPRIEDADES. ELAS PODEM SER ÚTEIS COMO;
A característica de seu mel é a alta acidez que, aliada às propriedades farmacológicas, é eficiente no tratamento das doenças respiratórias.
A tradição popular nos indica as seguintes receitas para o mel dessas abelhas:
– Contra tosse e irritação da garganta:
Usar uma colher de sobremesa de mel e meia colher de suco de limão. Misturar bem e tomar lentamente 3 vezes ao dia.
– Anti catarral.
Basta misturar o seu mel com manteiga batida; meio a meio. Ingerir a mistura lentamente.
Obs.: a manteiga potencializa o efeito do mel.
Os cuidados; não administrar em crianças menores de 2 anos.
A própolis usada pelas abelhas nas vedações é muito rica em flavonóides, substâncias notáveis como inibidores de radicais livres e ação antioxidante. O extrato dessa própolis pode ser usado:
– Na limpeza de pele.
Basta diluir a própolis na água e passar com algodão umedecido sobre a pele.
– Conservante de frutas e verduras.
Pingar 20 gotas de própolis em 1 litro de água, pulverizar ou mergulhar as frutas e verduras nesta solução.
Como preparar a própolis:
* Selecionar a própolis
* Mergulhar em álcool cereal na proporção de 30% de própolis para70 % de álcool de cereal.
* Após 30 dias decantar ou filtrar (usando papel filtro ou coador de café de papel).
Com manejo adequado, a multiplicação é muito fácil; podemos aumentar rapidamente o número de famílias, e com isso não necessitamos mais de buscá-las na natureza.
As abelhas acondicionadas em caixas bem feitas e de boa estética alcançam bom preço.
Quem não gostaria ter ao lado de sua residência uma abelha boa prestadora de serviços que não cobra nenhum imposto ou taxa?
Harold Brand – Biólogo – Meliponicultor – Consultor da APA
TÓPICO 2
FONTE – Dissertação para mestrado (Univesidade Federal de Campina Grande BA)
Plebeia remota – Mirim Guaçu
Distribuição geográfica : Minas Gerais, Paraná e São Paulo.
Descrição : É uma abelha pequena, tímida e não agressiva. Evolutivamente, localiza-se em um ramo filogeneticamente mais primitivo, em relação às outras abelhas sociais, e, por isso mesmo, tem algumas características muito peculiares. Produz própolis de consistência muito gosmenta, acumulada em montículos, e usada emergencialmente, quando ameaçada, para imobilizar e empastelar os invasores. Essa espécie possui a coloração do corpo escura, com pilosidade clara. Mede aproximadamente 6 a 7 mm de tamanho. A Mirim-Guaçu nidifica em ocos de árvores e em barrancos, desde que os ocos sejam de tamanho apropriado e não aquecidos pelo sol em demasia. A entrada do ninho é feita com própolis e é geralmente curta no exterior do ninho, não sendo fechada à noite. Por ela passa apenas uma abelha. Durante as horas de atividade, a entrada é guardada por uma abelha sentinela. As células de cria são horizontais ou helicoidais, ocorrendo também células reais. O invólucro está presente e apresenta de 1 a 3 membranas. As colônias apresentam tamanho médio. O ninho é construído com discos de cria dispostos horizontalmente, cobertos por lamelas de cerume ou não. Os potes de alimento são semelhantes a um grão de uva, onde as operárias armazenam pequena quantidade de mel bem fluido, ácido e saboroso, como a maioria dos meliponíneos. Junto aos potes de mel, encontram-se os potes de pólen muito nutritivo, de diversas cores, dependendo da floração da região. A característica do mel da Mirim-Guaçu é a alta acidez que, aliada às propriedades farmacológicas, é eficiente no tratamento das doenças respiratórias.
Referências : Nogueira Neto (1997); Silveira; Melo e Almeida (2002); Fonseca et al. (2011)
ROSÉLIA MARIA DE SOUSA SANTOS
TÓPICO 3
FONTE – Cursos CPT
A Plebeia remota é conhecida popularmente como Mirim-Guaçu, pertencente à grande tribo das Trigonines. É uma abelha pequena, tímida e não agressiva. Evolutivamente, localiza-se em um ramo filogeneticamente mais primitivo, em relação às outras abelhas sociais, e, por isso mesmo, tem algumas características muito peculiares. Produz própolis de consistência muito gosmenta, acumulada em montículos, e usada emergencialmente, quando ameaçada, para imobilizar e empastelar os invasores.
Ocorrência: A abelha Mirim-Guaçu é encontrada em Minas Gerais, no Paraná e em São Paulo.
Morfologia: Essa espécie possui a coloração do corpo escura, com pilosidade clara. Mede aproximadamente 6 a 7 mm de tamanho.
Ninho:A Mirim-Guaçu nidifica em ocos de árvores e em barrancos, desde que os ocos sejam de tamanho apropriado e não aquecidos pelo sol em demasia. A entrada do ninho é feita com própolis e é geralmente curta no exterior do ninho, não sendo fechada à noite. Por ela passa apenas uma abelha. Durante as horas de atividade, a entrada é guardada por uma abelha sentinela. As células de cria são horizontais ou helicoidais, ocorrendo também células reais. O invólucro está presente e apresenta de 1 a 3 membranas. As colônias apresentam tamanho médio.
O ninho é construído com discos de cria dispostos horizontalmente, cobertos por lamelas de cerume ou não. Para fixar as estruturas, a abelha Mirim-Guaçu constrói pilares de cerume, formando uma interessante trama. No inverno, nas regiões frias, costuma interromper a postura, ocluir o orifício de entrada e entrar em estado de diapausa (dormência ou redução importante do metabolismo).
Os potes de alimento são semelhantes a um grão de uva, onde as operárias armazenam pequena quantidade de mel bem fluido, ácido e saboroso, como a maioria dos meliponíneos. Junto aos potes de mel, encontram-se os potes de pólen muito nutritivo, de diversas cores, dependendo da floração da região.
Mel: A característica do mel da Mirim-Guaçu é a alta acidez que, aliada às propriedades farmacológicas, é eficiente no tratamento das doenças respiratórias.
Por Andréa Oliveira.
Fontes: Embrapa, USP, WebBee e Wikipédia
TÓPICO 4
FONTE – WebBee
Informações gerais: A Plebeia remota é uma das tantas abelhas nativas conhecidas pelo nome de Mirim (neste caso Mirim-guacu). Tem ocorrência na região subtropical e nidifica geralmente em troncos de árvores.
Entrada da colmeia: A entrada do ninho é constituida por um pequeno orifício de cerume, que permite a passagem de uma única abelha por vez.
Interior da colmeia: Os ninhos desta abelha sempre possuem grandes quantidades de resina, o que resulta em um odor muito característico. Os favos são em forma de cacho, dispostos em camadas horizontais ou em espiral. Tipicamente, durante o outono e inverno há uma parada na construção de células e postura pela rainha. Neste periodo, quando ainda há células no favo, ele é recoberto por uma ou várias camadas de cerume. Na primavera, o invólucro desaparece e as atividades de construção e postura são reiniciadas.
TÓPICO 4
FONTE – Abelhas Indígenas
Nome Científico: Plebeia remota (Holmberg)
Nome popular: Mirim guaçú(Nogueira-Neto, 1970)
Taxonomia: Hymenoptera / Apoidea / Apidea / Meliponinae / Trigona
Características gerais: Estas abelhas constituem colônias pouco populosas, compostas por individuos de aproximadamente 6 a 7 mm de envergadura.
São muito dóceis, permitindo sua observação e manejo, sem qualquer tipo de equipamento de proteção, até mesmo por crianças.
Nidificam, em geral, em ocos de árvores, mas, na ausencia destas, podem ser encontradas em outros locais como fendas de muros.
A entrada do ninho é constituída por um pequeno orificio , por onde passa apenas uma abelha. Durante as horas de atividade a entrada é guardada por uma abelha sentinela.
Constroem o ninho com discos de cria dispostos horizontalmente, cobertos por lamelas de cerume ou não.
Para fixar as estruturas, constroem pilares ou trabéculas de cerume, formando uma interesante trama.
No inverno, nas regiões frias, costumam interromper a postura, ocluir o orificio de entrada e entar em estado de diapausa (dormência ou redução importante do metabolismo)
Em potes semelhantes a um grão de uva, armazenam pequena quantidade de mel bem fluido, ácido e saboroso, como a maioria dos meliponineos.
Junto aos potes de mel encontram-se também potes de pólen muito nutritivo, de diversas côres, na dependencia da floração da região.
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