Marmelada

(Frieseomelitta varia)

TÓPICO 1

FONTE: Cursos CPT

A abelha Marmelada Amarela é bastante agressiva, quando ameaçada, mas, após algum tempo, geralmente se acalma. Ela se defende depositando pelotas de própolis pegajoso sobre quem a importuna. É uma abelha que pode roubar o pólen de outras espécies. Sua colmeia é coberta com própolis depositado pela própria abelha. A cria é produzida em células que encostam levemente umas nas outras ou são ligadas por um cabo pequeno de cerume, formando grupos parecidos com cachos. Há células reais, inclusive formadas a partir de células comuns, na ausência da rainha. Nesta espécie, as operárias nunca desenvolvem ovários.
Morfologia – Como o próprio nome diz, a abelha Marmelada Amarela possui coloração amarelada, com o corpo fino e asas maiores que a longitude do corpo. Como todas as abelhas da tribo Trigonini, essa espécie possui o ferrão atrofiado.
Ocorrência – A Marmelada Amarela é uma abelha encontrada do sudoeste Mexicano ao sudeste Brasileiro, sendo encontrada em florestas da Amazônia, em vegetação de caatinga e no cerrado.
Ninho – Essa espécie nidifica em ocos de árvore, como a Jatobá. A entrada do ninho é feita de própolis, pequena, não saliente e permite que apenas uma abelha passe por vez. Em seu interior, há potes de mel ovoides, e células de cria levemente unidas umas às outras. As larvas de operárias perfuram a célula de cria vizinha e se apropria do alimento. Não foi constatada a presença de operárias poedeiras. Os potes de pólen são cilíndricos ou cônicos, com cerca de 3 cm de altura e os potes de mel são ovoides, com cerca de 1,5 cm de altura. As colônias podem ser médias ou grandes.
Mel – A abelha Frieseomelitta varia possui um mel muito saboroso, bastante denso e viscoso, diferentemente da maioria dos outros tipos de mel de meliponíneos.

Por Andréa Oliveira. 

Fontes: Embrapa, USP, WebBee e Wikipédia

TÓPICO 2

FONTE – Dissertação para mestrado (Univesidade Federal de Campina Grande BA)

Abelhas sociais, consideradas bastante agressivas, quando ameaçadas, acalmando-se após algum tempo. Defendem-se depositam própolis sobre a pessoa que as importuna. Costumam cobrirem de própolis suas colmeias racionais. Seus ninhos possuem uma pequena entrada sem saliência, permitindo que passe apenas uma abelha de cada vez. A cria é produzida em células encostadas levemente umas nas outras ou unidas através de um pequeno cabo cerume, dando-lhe um aspecto de um cacho. As operárias não possuem a capacidade de desenvolverem seus ovários. Na ausência da rainha, células comuns podem se transformarem em células reais. Quanto aos potes de pólen, estes podem ser cilíndricos ou cônicos, medindo cerca de 3 cm de altura. Já os potes de mel, de forma ovóide, podem atingir 1,5 cm de altura. De coloração amarelada, a abelha Marmelada Amarela possui o corpo fino, apresentando asas maiores que a longitude do corpo, possuindo um ferrão atrofiado.

A abelha Frieseomelitta varia possui são encontradas em colônias médias ou grandes. Seu mel [embora produzido em pequena quantidade] é muito saboroso, apresentando-se bastante denso e possuindo uma boa viscosidade, diferenciando-se da maioria do mel produzido por outros tipos melíponas. A Frieseomelitta varia é bastante resistente à manipulação, apresentando-se como uma boa produtora de própolis.

Referências: 

Faustino et al. (2002); Nogueira-Neto (1997); Silveira et al. (2002); Mateus (1998); Sofia (1996); Pedro (1992); Cortopassi-Laurino et al. (2002); Faustino (2001); Oliveira (2003); Silveira; Melo e Almeida (2002); Faustino; Zucchi e Nogueira-Ferreira (2002); Figueiredo et al. (2002); Mesquita; Alves e Freitas (2002); Teixeira; Bellusci; Marques (2002); Cortopassi-Laurino e Imperatriz-Fonseca (2000); Marques-Souza (2012). Lage Filho (2013).

Dissertação de Rosélia Maria de Souza Santos

TÓPICO 3

FONTE – WebBee

Distribuição: De Franca e Avanhandava em SP à Amazônia. As abelhas são agressivas, mas após algum tempo geralmente se acalmam. Depositam pelotas de própolis pegajoso sobre quem as importuna. Mel muito saboroso. Denso e viscoso, diferentemente da maioria dos méis de meliponíneos.
Informações retiradas de Paulo Nogueira Neto 1970

Entrada do ninho: pequena, de própolis, passa apenas uma abelha de cada vez. Nidificam em ocos de árvore. Ex: Jatobá.
Informações retiradas de Paulo Nogueira Neto 1970 e 1997.

Interior do ninho: potes de mel ovóides, células de cria apenas levemente unida umas às outras. Colônia medianamente ou muito populosa. Não constrói células reais, apresentando uma forma alternativa. Larvas de operárias perfuram a célula de cria vizinha e se apropriam do alimento. Não foi constatada a presença de operárias poedeiras. Já foi observada roubando pólen de outras espécies.
Informações retiradas de Paulo Nogueira Neto 1970 e 1997.