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TÓPICO 1
FONTE: Aspectos da biologia destinados a criação de tetragona clavipes – Raoni da Silva Duarte
A espécie Tetragona clavipes , também conhecida popularmente como borá, derivado do termo ”hebora”, que no idioma tupi significa ”o que há de ter (mel)” (RODRIGUES, 2005), é caracterizada por população numerosa com agressividade acentuada na abertura do ninho ou mesmo no passar à frente da entrada(RODRIGUES et al, 2007). As operárias medem de 6 a 8 mm (CASTRO, 2012), e a população pode chegar a 10 mil, tendo como média 7 mil. Diferente de T. dorsalis onde pode chegar a 75 mil , mas tendo como média 10 mil (TÓTH et al, 2004). Este grande número pode ser muito relevante no caso de usar T. clavipes para serviços de polinização, pois utilizam para forragear plantas de interesse econômico como girassol (Helianthus annuus), butiá (Butia leiospatha), pequizeiro (Caryocar brasiliense), murici (Byrsonima crassa) e algumas plantas da família Myrtaceae como o araçá (Psidium incanescens). (SOFIA, 1992; MATEUS,1998; PEDRO, 1992; ALMEIDA-ANACLETO, 2007).
Por ser considerada, juntamente com espécies do gênero Scaptotrigona, Melipona, Cephalotrigona, ter um potencial de reservar grande quantidade de alimento no interior do ninho(CORTOPASSI-LAURINO et al, 2006), T. clavipes torna-se uma espécie de grande interesse para produção de mel. Os potes de alimentos podem ocupar um volume de aproximadamente 30 litros e são relativamente grandes, comparados com outros meliponíneos, medindo por volta de 3,0 cm de altura, podendo chegar a 5,0 cm de altura (SAKAGAMI; ZUCCHI, 1967). Similar às espécies T. truncata e T. dorsalis (LAROCA, 1971).
Apesar de não ser considerada tão freqüente no estado de São Paulo (NOGUEIRA- NETO, 1997), foram encontrados 21 ninhos de T. clavipes nas árvores do campus da USP de Ribeirão Preto. Seus ninhos são geralmente encontrados em ocos de árvores, numa altura média de 3,63 m, mostrando apenas o tubo de entrada, o qual não é feito de cera, e sim, de resina endurecida com própolis (FREITAS, 2001). Dentro das cavidades seus favos de crias são construídos de forma espiral e, em situações favoráveis à enxameação, constrói células reais apenas na periferia. Todo o ninho é recoberto de camadas de cerume, chamado de invólucro, comum em boa parte das espécies de meliponíneos. (SAKAGAMI; ZUCCHI, 1967; MONTEIRO, 2001).
Raoni Duarte
TÓPICO 2
FONTE – Dissertação para mestrado (Univesidade Federal de Campina Grande BA)
Tetragona clavipes – Borá
Nome popular: Borá e também Jataizão, Vorá e Cola Cola.
Distribuição geográfica: Acre, Amazonas, Amapá, Bahia, Espírito Santo, Goiás, Maranhão, Minas Gerais, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Pará, Paraná, Rio de Janeiro e São Paulo.
Descrição: É bastante agressiva, principalmente nas horas quentes do dia, quando se defende, valentemente, mordiscando a pele ou se enrolando nos cabelos de quem tenta chegar perto de sua colmeia. Apresenta deposição de própolis como comportamento defensivo. Nidifica em ocos de árvores, de preferência, vivas. Seu corpo é alongado, com coloração marrom-escura. Possui as asas mais longas que a extensão do corpo. Lembra bastante a abelha Jataí, só que é maior. Em virtude dessa particularidade recebe também o nome de Jataizão. Seu ninho não canudo ou pito na entrada como ocorre com as outras meliponas. A entrada do ninho não é muito grande e possui, em seu redor, camadas não muito espessas de própolis endurecido. O tamanho das colônias é médio ou grande. Quanto ao mel, este é bastante apreciado, embora seja um pouco azedo.
Referências: Nogueira Neto (1997); Silveira; Melo e Almeida (2002); Fonseca et al. (2011); Antunes et al. (2007).
ROSÉLIA MARIA DE SOUSA SANTOS
TÓPICO 3
FONTE – Cursos CPT
Borá (Tetragona clavipes)
Abelha da família dos Meliponídeos, seu nome original vem do Tupi Heborá, que significa: o que há de ter mel. Já popularmente, a Tetragona clavipes é conhecida como Jataizão, Vorá e Cola-Cola. Também é conhecida pelos índios da Reserva do Xingu, onde é encontrada em abundância. Os índios Yudja a conhecem como Watawila; os Ikipeng ( Kticao), como Amputxigagem; os Suiá, como Simbretx; e os Kaibi, como Tapemon. Diz a lenda que Borá é uma substância amarela e amarga encontrada nos ninhos dessa abelha, possivelmente por se notar grande quantidade de samora, saburá (pólen), armazenada por esta abelha.
A Borá é uma abelha sem ferrão bastante agressiva, principalmente nas horas quentes do dia, quando se defende, valentemente, mordiscando a pele ou se enrolando nos cabelos de quem se atreve a chegar perto de sua colmeia. Apresenta deposição de própolis como comportamento defensivo. Nidifica em ocos de árvores, de preferência, vivas. Na região do Rio Xingu e Suiá missu, há grande quantidade de ninhos em Pequizeiros (Pequi).
Ocorrência: A abelha Borá é encontrada no Acre, no Amazonas, no Amapá, na Bahia, no Espírito Santo, em Goiás, no Maranhão, em Minas Gerais, no Mato Grosso do Sul, no Mato Grosso, no Pará, no Paraná, no Rio de Janeiro e em São Paulo.
Morfologia: O corpo da abelha Borá é alongado, com coloração marrom-escura. Possui as asas mais longas que a extensão do corpo. Lembra bastante a abelha Jataí, só que é maior. Daí também receber o nome de Jataizão.
Ninho: Não há canudo ou pito na entrada do ninho como ocorre com as outras meliponas. A entrada do ninho não é muito grande e possui, em seu redor, camadas não muito espessas de própolis endurecido. Os potes de mel e pólen são de tamanho médio, em torno de 3 centímetros de altura. As células de cria encontram-se construídas, em forma helicoidal (caracol), e são revestidas com um invólucro de cerume, mais ou menos regular. É uma espécie que possui células reais. O tamanho das colônias é médio ou grande.
Mel: O mel da Borá é bastante apreciado, embora seja um pouco azedo.
Por Andréa Oliveira.
Fontes: Embrapa, USP, WebBee e Wikipédia
TÓPICO 4
FONTE – Mensagem Doce n° 61 Maio de 2001
ABELHA BORÁ (Tetragona clavipes) (Fabricius)
Conhecida popularmente por Jataizão, vorá e Cola-Cola.
Também é conhecida pelos índios da Reserva do Xingú, onde são encontradas em abundância.
Os índios Yudja as conhecem por Watawila, os Ikipeng ( Kticao) por Amputxigagem, os Suiá por Simbretx, e os Kaibi, por Tapemon.
Diz a lenda que: Borá significa substância amarela e amargosa encontrada nos cortiços dessa abelha, possivelmente por se notar grande quantidade de samora, saburá ( pólen) que elas armazenam em seus ninhos.
Abelha da família dos Meliponídeos, seu nome original vem do Tupi: Heborá ( que traduzindo quer dizer: O que há de ter mel).
No Estado de São Paulo ainda é possível encontrá-las em algumas regiões.
Segundo DUCKE ( 1916-1945: 49-54) e SCHWARZ ( 1938: 471,472), o limite Norte dessa espécie é a região das Guianas; ao sul no norte do Paraná( Paulo Nogueira Neto 1970: 63,64).
Nidifica em ocos de árvores, de preferência vivas. Na região do Rio Xíngu e Suiámissu encontrei grande quantidade de ninhos em Pequizeiros ( Pequi) (Caryocar brasiliense)
As colônias são bastanre populosas, muito agressivas, depositam própolis sobre as pessoas que examinam os seus ninhos, isto quando suas colmeias são abertas. Apesar disso, algum tempo depois, digamos 20 ou 30 minutos é possível trabalhar com elas sem véu.
Nos ninhos que tenho encontrado, na grande maioria, os favos de cria encontram-se construídos em forma helicoidal, em caracol, e é revestido com um invólucro de cerume, mais ou menos regular.
A entrada do ninho não é muito grande, e possui em seu derredor, camadas não muito espessas de própolis endurecido. Os potes de mel e pólen são de tamanho médio, em torno de 3 centímetros de altura.
A própolis encontrada é viscosa. Por ser um Trogonini constrói células reais. No Xingú, mais precisamente na aldeia Pequizal, capturei um ninho que possuia 8 ( oito) realeiras, fato inédito para mim.
Não notei hábitos sujos nessa abelha, pois a encontrei pousando tão somente em flores. Seu mel é um pouco azedo.
Numa transferência ou captura dessa abelha, é preciso o maior cuidado, pois são bastante suscetível ao ataque da mosca vinagreira (Forídeo). Os potes de pólen devem ser transferidos sem a menor abertura, ou rachaduras, ou é melhor não transferir pólen algum.
Se esse cuidado não for tomado, as larvas da mosca destruirão toda a colônia.
Para a divisão de uma colônia de Borá, devemos escolher famílias fortes, e que tenham grande quantidade de alimento estocado.
Por fim, jamais devemos deixar a colmeia aberta por muito tempo.
Texto: Waldemar Ribas Monteiro, conservacionista, membro do Departamento de Abelhas Indígenas da APACAME.
TÓPICO 5
FONTE – WebBee
Tetragona clavipes (Fabricius, 1804) – borá
Constroem seus ninhos em ocos de árvores. As abelhas são muito agressivas quando a colônia é aberta. Ocorrem operárias poedeiras. As colônias são muito sucetíveis a ataques de Pseudophypocera.
Distribuição: Limite norte: Guiana Francesa. Já foi encontrada no Paraná (Alvorada do Sul, Londrina). Não é espécie comum no estado de São Paulo mas não chega a ser rara.
Entrada mais ou menos ampla. É de própolis endurecido nos ninhos antigos. Pode formar uma fenda.
Os favos de cria são compactos, com células reais nas bordas.
Informações retiradas de Paulo Nogueira Neto 1970
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